Comitiva formada por governadores, prefeitos, secretários e representantes do Consórcio Brasil Central aguarda repatriação; FAB pode realizar resgate emergencial
Por Redação, 13 de junho de 2025 - Em meio à escalada do conflito no Oriente Médio entre Israel e Irã, o governo brasileiro intensificou, nesta sexta-feira (13), os esforços para repatriar dezenas de autoridades brasileiras que estão retidas em Israel devido à crescente insegurança na região. A Comissão de Relações Exteriores do Senado, presidida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), lidera as articulações junto ao Itamaraty para viabilizar o envio de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), com o objetivo de garantir o retorno seguro da comitiva.
Os brasileiros estavam em viagem oficial como parte de um grupo organizado pelo Consórcio Brasil Central, e incluem governadores, secretários estaduais e municipais, prefeitos, vices e técnicos de diversas áreas, que participaram de eventos e agendas de cooperação em Tel Aviv e Jerusalém.
A situação se agravou com os ataques cruzados entre Israel e Irã, que colocaram o espaço aéreo sob alerta e dificultaram voos comerciais, especialmente em rotas de saída da região. O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, avalia que há risco real à integridade física dos cidadãos brasileiros em solo israelense, sobretudo em razão da instabilidade no sistema de transporte e possíveis novos bombardeios.
“O Itamaraty está em contato com as autoridades locais e com as famílias dos brasileiros retidos. O Senado está pronto para colaborar no que for necessário, inclusive para garantir o envio de uma aeronave da FAB”, afirmou o senador Nelsinho Trad em pronunciamento.
A lista dos brasileiros que aguardam repatriação inclui nomes de destaque da política nacional, como o governador de Rondônia, Marcos Rocha, e os prefeitos de Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Macaé (RJ). Também integram a comitiva diversos secretários estaduais e municipais de áreas como saúde, segurança pública, agricultura e inovação, além de técnicos e representantes do Consórcio Brasil Central.
Confira algumas das autoridades retidas em Israel:
A operação de repatriação está sendo tratada com caráter emergencial, com possibilidade de acionamento da FAB nas próximas horas, dependendo da autorização final dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. O avião da FAB deverá pousar em local seguro e coordenado com o governo israelense e, se necessário, com apoio de missões diplomáticas brasileiras na região.
Ainda não há confirmação sobre a data do voo, mas fontes ligadas ao Senado e ao Itamaraty indicam que o deslocamento poderá ocorrer até o fim de semana, caso as condições de segurança permitam.
Apesar da gravidade da situação, a maioria das autoridades ainda não se pronunciou oficialmente. Familiares e gabinetes de muitos dos envolvidos estão em contato com o Ministério das Relações Exteriores, aguardando informações sobre os próximos os.
Até o momento, o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa não emitiram notas públicas sobre a operação. A expectativa é que, com a pressão institucional do Senado, a missão de resgate seja acelerada.
A viagem oficial das autoridades brasileiras coincidiu com o aumento das tensões militares entre Israel e Irã, que já resultaram em bombardeios mútuos e centenas de vítimas civis nos últimos dias. Países como Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido já começaram a retirar seus cidadãos da região.
O Brasil, que mantém relações diplomáticas com ambos os países, busca adotar posição neutra no conflito, priorizando a segurança dos seus nacionais.
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