No último dia 06 de junho, o escândalo do mensalão completou vinte anos. O esquema, denunciado pelo então deputado federal Roberto Jefferson, à época presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), consistia na compra de apoio político para aprovar projetos do governo. Dez bilhões de reais foram desviados dos cofres públicos. Trinta e oito réus foram condenados, entre eles, membros da cúpula do Partido dos Trabalhadores, como José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, mas ninguém cumpriu pena completa.
Recentemente, estourou mais um escândalo de proporções gigantescas. Nove bilhões de reais foram roubados de contas de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ao invés de apertar o cerco aos que surrupiaram o dinheiro dos idosos, o governo Lula pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de todas as ações movidas contra a União pelas vítimas da fraude, conforma matéria publicada na Folha de São Paulo pela jornalista Mônica Bergamo. De concreto, mesmo, o máximo que se viu até agora foi a troca de algumas figurinhas carimbadas da República, mas ninguém foi preso e, certamente, não será. A corda vai arrebentar do lado mais fraco. No caso especifico, aposentados e pensionistas, porque é assim que as coisas funcionam no país do faz-de-conta.
No Brasil do jeitinho, da malandragem e da força da grana, pessoas que deveriam estar atrás das grades, circulam normalmente pelas ruas em carrões e frequentando ambientes de luxo, na maior cara de pau, como se fossem cidadãos honestos, torrando a grana que surrupiaram da sociedade, mesmo sabendo que todo mundo viu, ouviu e acompanhou tudo. Querem convencer desavisados de que existe o direito de roubar. Mas não existe! Pela Lei de Deus, roubar é pecado. Não roubarás, ensina o mandamento. Pela lei dos homens, roubar é crime, mas nem todos respondem exemplarmente pelas ilicitudes praticadas.
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
Leia mais
(69)3901-3176
(69)3901-3176
(69) 3901-3167
(69) 3214-4647
(69) 3224-6380